terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Abandonando os antigos conceitos

Esse era o meu perfil no orkut. Deixando-o registrado aqui porque resolvi apagá-lo. Ano Novo, história nova.

"Nasci em 01 de outubro. Adoro esse dia. Os dias seguintes costumam ser os piores do ano.
Sou a única filha, dentre quatro, que não tem o nome relacionado aos dos meus pais. Por causa disso, achava que era filha da moça do acarajé, quando criança.
Não acredito em horóscopo, não acredito em duendes, não acredito em fada madrinha. Ainda acredito verdadeiramente no amor. Por mais raro que isso possa parecer nos dias de hoje.
Sou impulsiva, mas acho sempre que é intuição. Sou transparente mais do que deveria. Esse é um dos meus maiores defeitos e uma das maiores qualidades.
Adoro cachorro, adoro criança, adoro velhinhos. Minha família é a coisa mais importante da minha vida.
Emociono-me com pouco. Coisas simples do dia-a-dia.
Não vivo sem livros, sem filmes, sem música. Freqüentemente me pego filosofando sobre a vida. Tenho mania de querer agradar a todos. Isso já atrapalhou demais a minha vida. Hoje é um defeito um pouco mais controlado.
Sinto-me bem em ser útil. Acho inútil o quanto as pessoas se ocupam em criticar a vida dos outros.
Adoro perfume masculino. O cheiro da pele mais ainda.
Tenho o vício de procurar nas pessoas sempre o melhor que elas têm a oferecer. Mesmo quando elas não têm nada de bom para oferecer.
Adoro conversar com as pessoas, embora, à primeira vista, pareça distante. Sou apenas discreta, o que é sempre mal interpretado.
Penso demais. Mudo meus conceitos constantemente. A essência fica.
Viajar é um vício. Sempre volto mais rica. Por dentro.
Dinheiro, para mim, é só um meio, não um fim.
Adoro comidas sofisticadas, mas me realizo mesmo é colhendo frutas no pé.
Tenho poucos segredos. Sempre confiei demais nas pessoas.
Nunca me decepcionei seriamente com alguém. As pequenas decepções sempre foram culpa do meu espírito fantasioso.
Já machuquei uma das amigas mais queridas que tive. E hoje ainda a tenho. O perdão (sincero) dela foi uma das coisas mais bonitas que já me aconteceram.
Sou inquieta por natureza. Como dizia Clarice Lispector, "não sei me entregar à desorientação". Gosto de ter tudo sob controle.
Gosto de ser convencida das coisas, não gosto que me imponham absolutamente nada.
Vinho tinto seco é minha perdição. Tenho outras também, mas não vêm ao caso (rs).
Necessito de ambientes harmônicos. Odeio confusão e desentendimentos.
Sou sempre muito compreensiva. Até perceber que não merecem minha compreensão. Quando chego nesse ponto, não tem mais volta.
Gosto de comemorações. Mantenho a tradição de não deixar os dias especiais passarem em branco.
Preciso ficar sozinha, frequentemente. Sinto-me renovada.
Adoro ouvir elogios, mas, com o tempo, aprendi a não depender deles.
Prefiro o calor ao frio, a praia à montanha, pergunta à dúvida, coragem à fuga...

"Inútil querer me classificar,eu simplesmente escapulo não deixando. Gênero não me pega mais." Clarice Lispector"

5 comentários:

Adri disse...

Por mais que a gente mude, nossa essência permanece intacta. Quanto de você mudou de 31/12/2008 para 13/01/2009???

Sua descrição de você mesma me lembra eu mesma...

Beijos

Jini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jini disse...

Não, não... Não mudei nada, nem o pretendia. Sei que mudamos com o passar dos anos, mas quando falei em "nova história" é pq quero descobrir novas facetas da mesma Jini. ;)